Lindo texto sobre a minha obra Embrião, escrito pelo jornalista, escritor e crítico de arte, Oscar D'Ambrosio
A linguagem tridimensional tem muitos fascínios. O lidar com o espaço oferece múltiplas possibilidades. A escultura de Cibele Nakamura que acompanha este post, por exemplo, apresenta algumas discussões sobre como pode ocorrer o diálogo interno de uma peça e dela com o seu entorno. A artista reflete sobre o conceito de circularidade, com as linhas curvas apontando para um movimento de interioridade. Além disso, busca explorar as formas cheias e vazias, o que oferece a cada trabalho a possibilidade de “respirar”, ou seja, de se alimentar das luzes e sombras que a próprio trabalho cria. Outro fator essencial é que a estrutura criada não se fecha, deixa espaços abertos para o olhar, o que assegura beleza e sugere multiplicidade de perguntas e de interpretações, mantendo a obra como um espaço convidativo, que chama o observador para se deliciar e interagir com ela.
Oscar D’Ambrosio
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